Balanço de um ano de Covid em Portugal

Ministério da Saúde faz balanço de um ano de Covid em Portugal.

O primeiro caso, a primeira morte, as intervenções do Ministério da Saúde para ajudar a articular os serviços hospitalares em situações de maior pressão e a decisão de encerrar as escolas foram alguns dos momentos mais difíceis invocados pela Ministra da Saúde em jeito de balanço do primeiro ano da pandemia de Covid-19 em Portugal.

“Para quem acredita no poder da educação, da educação pública, da escola, voltar a ter de encerrar as escolas foi uma decisão particularmente difícil para todos os membros do Governo”, afirmou em entrevista à agência Lusa.

Marta Temido considerou que, ao longo do último ano, nunca faltaram meios financeiros ao SNS: “Podíamos sempre ter feito mais, mas em termos de execução orçamental gastar mais não significa gastar melhor”.

A este nível, a ministra lembrou os incentivos criados para compensar o esforço médicos que estiveram na linha da frente no combate à pandemia, sublinhando que se tratou de um sistema de compensação “muito exigente”.

“Apenas visava melhorar a gestão das unidades hospitalares e, de alguma forma, atenuar o esforço dos profissionais de saúde. É um sistema de compensação muito exigente. Nós estamos a elevar o valor do pagamento do trabalho extraordinário em 50% face às majorações que ele já tem”, afirmou.

A governante lembrou que, apesar de tudo, as consultas nos centros de saúde aumentaram no ano passado, um crescimento suportado sobretudo no reforço das consultas não presenciais. “Apesar de o ano de 2020 ter sido um ano como todos conhecemos, aumentaram o número de consultas médicas em 2020 face a 2019. É certo que isso foi conseguido também à custa da atividade não presencial, mas de qualquer forma houve mais um milhão de consultas médicas realizadas”, afirmou.

Portugal vai comprar cerca de 38 milhões de vacinas contra a covid-19, “muito mais” do que as necessárias, permitindo apoiar outros países, avançou a Ministra da Saúde.

O número de vacinas é, referiu Marta Temido, “muito mais do que aquilo que serão as necessidades para a vacinação integral da população portuguesa” e que permite garantir apoio a outros países.

“Se alguma coisa esta pandemia nos ensinou foi que só quando todos estiverem a salvo, cada um de nós estará a salvo”, concluiu a governante.

Fonte: SNS

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